Ministério Público de Pernambuco pede arquivamento de denúncias contra Gusttavo Lima e donos da Vai de Bet
*Com informações do Jornal Opção
As acusações contra o cantor sertanejo Gusttavo Lima ligadas à Operação Integration devem ser arquivadas, após pedido do Ministério Público de Pernambuco. O artista e dois empresários, José André da Rocha e Aislla Sabrina Rocha (os donos da Vai de Bet, uma das principais patrocinadoras da edição 2024 do Maior São João do Mundo), estavam sendo investigados por possível lavagem de dinheiro de fundos oriundos do jogo do bicho. O MP-PE pediu o arquivamento das acusações devido à ausência de provas que liguem os investigados aos recursos ilícitos.
“Requer o arquivamento ante a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas neles indicadas são provenientes de infração penal, e em razão da absoluta inexistência de correlação dessas movimentações com o investigado Darwin Henrique da Silva Filho, possível contraventor do jogo do bicho”, colocam na petição encaminhada à 12° Vara Criminal de Recife.
Entenda o caso
A investigação policial principal tem como investigado o empresário Darwin da Silva Filho, dono do site de apostas esportivas ‘Esportes da Sorte’. Segundo a tese da polícia, Darwin lavava dinheiro ilícito oriundo do jogo do bicho e de apostas esportivas por meio do site ‘Esportes da Sorte’. As autoridades arquivaram a investigação contra Darwin por lavagem de dinheiro em apostas esportivas, destacando que a recente regulamentação do setor autoriza a operação legal no país. Apesar disso, o empresário continua sob suspeita no caso envolvendo suposta lavagem de dinheiro no jogo do bicho.
A apuração mencionou os nomes do cantor Gusttavo Lima e dos donos da empresa Vai de Bet devido a uma transação envolvendo uma aeronave. Inicialmente, Gusttavo firmou um contrato para adquirir o avião de uma empresa ligada a Darwin, mas o acordo foi cancelado. Posteriormente, seis meses depois, o mesmo avião foi vendido pelo cantor aos proprietários da Vai de Bet.
O Ministério Público reforçou que não há qualquer evidência de uso de recursos ilícitos nessa negociação, tampouco indícios de que os envolvidos tivessem conhecimento de irregularidades.