Pré-candidata em Baía da Traição, coordenadora demite servidor e causa pânico no DSEI POTIGUARA
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O projeto político de Marilene Severino Artur, que pretende concorrer a uma vaga na Câmara Municipal de Baía de Traição, tem tirado o sono dos servidores do DSEI POTIGUARA – Distrito Sanitário Especial Indígena, em João Pessoa.
A distrital é uma pasta da SESAI – Secretaria de Saúde Indígena, ferramenta de gestão do Ministério da Saúde para assistência aos povos indígenas nos Estados.
No caso de Marilene, que coordena o DSEI responsável pelos povos Potiguaras e Tabajaras na Paraíba, sua sanha política pela vereança tem atropelado fluxos e processos dentro do Distrito, passando por demissões injustificadas, acusações ainda informais de assédio moral e até de atrito com o IMIP, entidade filantrópica pernambucana que tem convênio com o Ministério da Saúde para financiar a assistência aos índios.
O blog teve acesso a um ofício datado de 30 de novembro, quando um colaborador conveniado ao IMIP foi sumariamente desligado do cargo “em razão da verificação da incompatibilidade com as demandas e atuais atividades relativas ao exercício da função”.
Por descuido, o documento assinado por Marilene acabou sendo vazado, o que diretamente deve ensejar uma ação trabalhista em desfavor do Ministério da Saúde e do IMIP, bem como suscitou uma crise interna na distrital, espalhando o medo de demissão nos demais servidores do DSEI POTIGUARA.
Nos bastidores, comenta-se que a intenção de Marilene Severino é transformar o DSEI em um cabide de empregos com vistas a campanha eleitoral do ano que vem.
Para tanto, a coordenadora tem atropelado os fluxos de gestão para interferir diretamente na nomeação/indicação de servidores ao órgão, vinculação que hoje só é permitida por meio de concurso público ou processo seletivo realizado pela conveniada, no caso o IMIP.
