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EBSERH assegura permanência da gestão municipal no Hospital Universitário de Campina Grande

O secretário de Saúde de Campina Grande, o médico Gilney Porto, se reuniu na noite da última segunda-feira, 3, com o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o médico sanitarista Arthur Chioro; e com o vice-presidente da Ebserh, o médico Daniel Beltrammi, para debater sobre a gestão do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC). O encontro foi articulado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo.

Na ocasião, o secretário municipal de Saúde explanou a preocupação com a proposta do Governo do Estado da Paraíba de retirar dos municípios a gestão e regulação dos hospitais universitários. Gilney Porto demonstrou que essa intenção não foi aprovada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), conforme foi anunciado pela Secretaria de Estado da Saúde.

“Foi uma pauta muito importante para a segunda macrorregião de saúde da Paraíba. Demonstramos que Campina Grande não deu anuência para a transferência da gestão dos hospitais universitários dos municípios para o estado. Da mesma forma em João Pessoa, onde a gestão também não aprova a transferência para a gestão estadual”, disse.

Foto: Codecom

De acordo com o secretário, a presidência da Ebserh garantiu que a gestão segue com os municípios e que qualquer mudança só será realizada se as etapas de discussão forem realizadas de forma técnica e seguindo os protocolos necessários.

O Município de Campina Grande renovou o contrato com o HUAC. O valor do convênio é de R$ 22 milhões por ano e a renovação é até o ano de 2025. “Nós já repassamos valores superiores ao que vem de recursos do Ministério da Saúde para toda a alta complexidade. Temos meios que comprovam a produção do hospital sendo realizada além do que vem de recurso. Estamos suplementando com recursos próprios”, explicou o gestor.

Nesta quarta-feira, 5, uma reunião deve ser realizada com os hospitais universitários e as secretarias de saúde de Campina Grande, João Pessoa e Cajazeiras para discutir a questão. “Não vamos regredir. Campina Grande tem gestão plena desde 1996. Reconhecemos e respeitamos os princípios do SUS, principalmente de descentralização”, finalizou Gilney.

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